domingo, 10 de fevereiro de 2008

Temos engenheiro


Ola,

A primeira fase desta mudança energética começou com a implementação do gás natural a nivel nacional, de forma a resolver parte dos problemas da REN (Rede Eléctrica Nacional) que tem perdas de transporte elevadissimas acima dos 30%. Ou seja em detremindos periodos para consumirmos em casa 1 KW temos que produzir entre 1,3 a 1,5KW, Sem considerarmos o consumo anual de electricidade é facil ver o que se desperdiça e quanto nos pesa na carteira esse desperdicio. Mas se quiseres saber mais sobre em maior detalhe vai ao site da DGEG www.dgge.pt e vê os relatorios anuais dos consumos energéticos nacionais.
Assim com a rede de gás conseguiram-se resolver parte dos problemas de transporte da energia até ao publico em geral.

Apesar disso não è possivel viver hoje em dia sem eléctricidade, aparelhos que utilizem calor como fogões e caldeiras estão dentro dos limites de utilização do gás, mas tudo o resto não, como iluminação, aparelhos electronicos, maquinas de lavar, cilindros e frigorificos. Na altura foi uma medida importante na redução das perdas mas hoje em dia já temos de atacar outras partes do sistema enegético para corrigir os aumentos da emissão de CO2, que como sabes quanto mais se consome em energia maior é a emissão de CO2, e isso está sempre a aumentar devido ao crescimento economico, populacional, de estruturas, etc.

Assim com o objectivo de baixar a emissão de CO2 no ambito do protocolo de Quioto a união europeia emitiu umas directivas para os estados membros adaptarem às suas realidades economicas e legais (isto em 2003).
Além da redução do CO2 estava em vista a redução da dependencia dos combustiveis fosseis principalmente o Petroleo e o Carvão (Carvão principal fonte energétca na produção de electricidade a nivel nacional).

Na sequencia dessas directivas, o Governo implentou em 2006 3 regulamentos para controlo e racionalização da energia, que foram o DL 79 e 80 de 2006, com a formação de uma regime de certificação que é o DL 78/2006.
Esses regulamentos vieram implementar regras na instalação de aparelhos de queima e regras na construção de forma a que os edificios construidos sejam mais eficientes e gastem menos energiadai a obrigação do usos da energia renoavel, solar ou ou outra.
Este ano saiu o novo decreto que torna possivel a injecção da electricidade na rede publica, o que alem de ser a unica forma de viabilizar o investimento na microgeração é o primeiro passo para tornar menos dependente os edificios residenciais que é onde se consome mais electricidade.
Até agora só era viavel o uso de energia solar para aqueimento de água o que já era um grande passo, mas a junção das duas formas de produção (calor + electricidade) será o futuro para reduzir de forma significativa o consumo de energia primaria (Carvão e Petroleo).
Até agora não era viavel a nao ser em certos casos a utilização de microprodução de electricidade por nao existir uma base legal, ou seja, a produção de energia solar, eolica ou qualquer recurso que dependa da natureza, normalmente não é coincidente com a necessidade de consumo humano, existe vento quando as condições climatericas o permitem, o pico do consumo é entre nocturno, quando as pessoas chegam a casa, fazem o jantar, gastam agua quente, vem televisão, usam iluminação, etc. Os padrões de vida humanos não coincidem com a produção de energia quando esta é renovavel. A solução seria o armazenamento, o que na produção de agua quente é facil, basta um deposito, mas na electricidade não é facil e as baterias são muito caras. A solução é injectar na rede, até porque o pico da produção é na maior altura solar e so usamos essa energia quando chegamos a casa no final do dia.

Pedro

3 comentários:

Maria Joao disse...

Muito bem primo gostei...estou como o Jaime diz: TEMOS ENGENHEIRO...já agora quando vamos tomar um cafezinho??

Ana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.